Cuidando da sua Biz
A Honda Biz é uma motocicleta desenvolvida e produzida pela Honda desde 1998, tendo sido criada com o propósito de ser um meio de transporte prático para a locomoção urbana. Possui três tipos de motorização, 100 cilindradas de 1998 ate 2005 e 125 cilindradas de 2006 ate 2012 e a 110i cilindradas com injeção eletrônica de 2016 em diante.
Este veÃculo, de motorização leve e com embreagem semiautomática, foi pensado inicialmente para atender os entregadores de jornal no Japão, pois poderiam pilotar apenas com uma mão, tendo como primeiro modelo a Dream de 100cc.
Assim como a gente, as motos também sentem a passagem do tempo.
As peças plásticas perdem o brilho e surgem muitos barulhos que podem até tirar o prazer de rodar com sua companheira de duas rodas.
Mas, pode acreditar, assim como é possÃvel a gente envelhecer com saúde, também se pode conservar sua moto sempre pronta para um passeio no domingo ou uma longa viagem.
Ficar atento à s indicações do Manual do Proprietário e fazer as revisões na quilometragem ou no prazo indicado pelo fabricante, é fundamental para conservar a sua Biz em boas condições. A primeira revisão – feita geralmente aos 1.000 km – é muito importante para garantir vida longa à sua motoca.
Nas revisões seguintes, é verificado folga das válvulas, condições da linha de combustÃvel, bombas e velas também são conferidas e reguladas. Além disso, são feitas averiguações importantes em itens, como suspensões e freios.
Trocar o óleo do motor no tempo certo é fundamental. Pois o lubrificante é muito importante para a durabilidade do motor. Ele tem a função de diminuir o atrito entre as partes móveis do motor e câmbio. Por isso sua troca deve ser feita em intervalos recomendados pelo fabricante, porém muita gente esquece de verificar o nÃvel (e completar sempre que necessário).
O fabricante recomenda a verificação do nÃvel de óleo toda vez que for rodar com a moto. Basta colocar sua Biz no cavalete central e desrosquear a vareta que fica do lado direito do motor e limpar com um pano seco e depois colocar novamente no motor (sem rosquear) e retirar para ver a marca de óleo que ficou na vareta. Caso esteja abaixo da marca indicada como mÃnima, deve-se completar ou fazer a troca do óleo.
A relação final (apelido do conjunto corrente, coroa e pinhão) também exige atenção. A corrente deve estar sempre regulada, não podendo estar muito esticada ou folgada, para evitar o risco de travamento da roda ou o rompimento dos elos. A verificação e lubrificação devem ser feitas a cada 1.000 km ou sempre que a moto rodar na chuva ou em estradas de terra. Eu prefiro recomendar verificar uma vez por semana.
Uma dica muito importante agora é que muitos motociclistas nem sabem que é preciso lubrificar os cabos do acelerador e da embreagem. A cada 12.000 km é importante verificar as condições desses componentes. Caso o acionamento dos manetes estejam difÃceis de acionar, é bom ficar atento, pois pode faltar lubrificação ou a folga estar errada. Com isso existe o risco do cabo se romper. A mesma atenção deve ser dada aos pedais de freio e do câmbio, que devem ser verificados e regulados periodicamente.
Agora rodar com a moto em rotação máxima, com o acelerador totalmente aberto, força o motor e diminui sua vida útil. Os mecânicos sempre indicam que motos de baixa cilindrada devem ser usadas de acordo com a sua potência. “Forçar o motor por longos perÃodos ocasiona desgaste de peças internas. Por isso é preciso respeitar a limitação de giro, principalmente nas motos de baixa cilindrada”.
Assim como nas acelerações, as frenagens radicais (freada seca), a ponto de arrastar o pneu, causam grande prejuÃzo. Esse hábito aumenta o desgaste dos pneus, das pastilhas e dos discos de freios, e pode afetar até mesmo as suspensões. Quem antecipa a desaceleração e usa o freio motor nas reduções de velocidade economiza combustÃvel e aumenta a durabilidade da moto. Além de pilotar de forma mais segura.
Cuide bem da sua Biz e boa viagem!